quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cinematerapia

Cores, pedras, luzes. Tudo é motivo para fazer terapia. Pois bem, porque não juntar o útil ao agradável? A moda agora é a Cinematerapia. É o que diz esta reportagem do portal Yahoo.

Alguns destaques:

"O cinema tem uma função catártica, purificadora", explica o psicólogo Jacob Goldberg, autor do livro "Psicologia em Curta-metragem" (São Paulo: Novo Conceito, R$ 35), que recomenda a cinematerapia a muitos de seus pacientes. "Assistindo a um filme, a pessoa vive realidades que o cotidiano não permite", completa.

Autoras de "Cinematerapia para a alma" (Editora Verus, R$ 35 em média), Nancy Peske e Beverly West explicam, no livro, que os filmes, mais do que uma forma de entretenimento, são importantes instrumentos que podem nos inspirar a crescer e nos motivar na busca de um sentido maior para a vida.

Golberg concorda. "Assistindo a um filme, sentimos vontade de fazer um roteiro da nossa própria vida", diz."

A matéria ainda demonstra alguns exemplos:

Boxe: Para viver um amor

- Amélie Poulain (2001) - A excêntrica Amélie (Audrey Tautou) certamente tem um motivo para fugir de um relacionamento íntimo: seus pais superprotetores criaram a filha com medo de um súbito "mal" do coração. Porém, ela aprende a se divertir com as coisas simples, enfiando a mão num saco de cereais ou brincando com creme brulée com uma colher de chá. Mas será que ela terá a coragem de expressar seus profundos anseios, procurar amor e a intimidade e deixar para trás seu mundo de fantasia? Esse é um filme delicioso e inspirará você a aceitar seus próprios caprichos, a confiar no destino e se esforçar na busca daquilo que você merece.

Boxe 2: Contra a ansiedade

- Um dia de cão (1975) - Se você sente que está vivendo num mundo em que as coisas só tendem a piorar, assista à história de um homem desempregado e incapaz de pagar a operação de mudança de sexo de seu namorado que tem a idéia de assaltar um banco sem ter o menor talento para o crime.

Boxe 3: Para se reerguer

- O Mágico de Oz (1939) - Como vemos em "O Mágico de Oz", às vezes ignoramos nossas habilidades, subestimamos nossos poderes e acabamos percorrendo trilhas tortuosas através de escuras florestas, em busca de algum ser todo-poderoso que nos dê respostas e resolva todos os nossos problemas. Como Dorothy (Judy Garland), não percebemos que temos o poder e nosso interior, de voltar à fonte de nossa força e alegria sempre que quisermos. O segredo revelado neste clássico não é só que nossos magos geralmente são homens assustados, mas sim que, se quisermos sair do marasmo e ir para onde desejamos, temos que reconhecer nosso poder pessoal.

Eu prefiro continuar "apenas" curtindo os filmes...

Nenhum comentário: