Longa-metragem de Frank Powell Porter inspirado na peça Emerson Browne. Filme importantíssimo não só por lançar uma das primeiras musas do cinema (Theda Bara), mas também por criar o que depois seria considerado uma das personagens mais características dos filmes do começo do século: as Vamps.
Segundo o cineasta Carlos Gerbase em um artigo ainda não publicado, tudo começa com um quadro do pintor inglês Burne-Jones intitulado "The Vampire”, o qual mostra uma mulher com aparência de saciedade sobre um homem deitado, com o torso nu, o pescoço ensangüentado e o braço caído, aparentemente morto. Esse quadro teria despertado a curiosidade do escritor Rudyard Kipling que escreveu um poema de 32 linhas homônimo ao quadro de Burne-Jones. Em seus versos Kipling evidência o homem como um tolo ao se deixar encantar pela mulher.
Um dramaturgo Americano (Poter Emerson Browne) percebendo a força dessa personagem escreve uma peça intitulada: A Fool There Was (1909), que logo ganha sua versão para o cinema. O nome “Vamp” então surge da personagem interpretada por Bara em A fool there was (1915), a qual não possuía nome e era apenas conhecida como “A Vampira”, logo esse virou o seu apelido no set de filmagem e com o passar dos anos um sinônimo para todas aquelas personagens semelhantes as que Theda Bara representava. A atriz ainda fez diversos filmes, mas nunca conseguiu livra-se dessa imagem de “Vampira”.
A Fool There Was (1915) - completoGenero: Drama
Duração: 67 min
Directores: Frank Powell
Escritores: Rudyard Kipling (poema), Porter Emerson Browne (peça)
Elenco: Theda Bara (A Vampira), Edward José (O “Tolo”, John Schuyler), Mabel Frenyear ( A mulher do “Tolo”, Kate Schuyler).
Ano: 1915
País: USA
mais informações sobre theda bara: thedabara.net ou Wikipedia - Theda Bara
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