Sim, acho o Homem de Ferro insuportável. E, sim, o filme do dito cujo é uma enorme propaganda da indústria armamentista estadunidense. Tá lá no jornal "O Globo" (segundo caderno, 19/04/08):
" (...) - Depois do 11 de Setembro, ninguém nos EUA pode ser simplesmente contra a guerra. Nós precisamos da indústria armamentista. O país foi atacado e tem que se defender. Mas a guerra contra o terror é mais complexa, o mundo ficou mais complicado, e todos os americanos compreendem hoje que existem uma indústria armamentista do bem e outra do mal - comenta o diretor, Jon Favreu.E, sim, tudo isso se confirma em trailer:
Favreu submeteu o roteiro ao Departamento de Defesa dos EUA, para que o governo não só aprovasse o filme mas também apoiasse as filmagens, emprestando equipamentos e permitindo acesso a bases militares. Mesmo com esse auxílio, "O Homem de Ferro" consumiu US$ 186 milhões.
- O Departamento de Defesa nos ajudou muito. Eles ficaram satisfeitos com o resultado, especialmente porque não se condena a indústria bélica americana. Não fizemos um filme contra a guerra. Queríamos mostrar que o mundo ficou mais complexo, só isso - diz Favreu.
O resultado é um filme que transforma militares em heróis, em que a disputa por armamentos vira treinamento de combate e em que os torturadores são sempre os terroristas. (...)"
Mas, porém ,contudo, no entanto, com uma trilha sonora dessa e um trailer destes, estou deveras tentado a ir ver o filme:
---
Mais curioso ainda estou com este filme. Principalmente porque "Visualmente o filme parece ser 60% Will Eisner e 40% Frank Miller. Mas isso não é uma coisa nem um pouco ruim. A platéia é a grande beneficiada neste caso porque o aspecto legal desta particular “batalha” de estilos é que, ao mesmo tempo que você pode claramente absorver os elementos pertencentes a cada um desses artistas, as duas sensibilidades funcionam maravilhosamente bem juntas” ( Peter Gutierrez, FIREFOX NEWS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário