segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Hancock (2008)

Um super-herói bêbado, antipático, debochado e que a cada ato heróico causa prejuíjos gigantescos, resumindo um babaca. Esse é o mote de Hancock. Um herói que ao invés de ser amado é odiado pelo povo. Mas isso está para mudar no dia que o nosso herói conhece Ray, um relações públicas interpretado por Jason Bateman, da série Arrest Development, que sonha em fazer do mundo um lugar melhor. Ray se compromete a melhorar a imagem do herói e garantir o reconhecimento de seus atos em prol da comunidade. O filme começa num ritmo muito bom, sem muita enrolação como os outros filmes de super-heróis mas, de repente, você percebe que tudo aquilo que você pensou que fosse durar o filme todo acabou em 20 minutos. E aqueles clichês sobre crise de identidade e de como ganhou seus poderes que geralmente acontece no começo, vão do meio até o fim do filme. A grande virada que acontece no filme(que eu não vou contar) surpreende mas tem efeito muito mais negativo do que positivo. A explicação sobre o que realmente é e foi Hancock é muito fraca, e ainda depois você não entende direito quais são seus verdadeiros pontos fracos e nem o que ele realmente é e foi. Já para Charlize Theron, que tá muito gata no filme, a sua personagem é muito chata e de mera figurante acaba se tornando decisiva até demais. Apesar dos apesares o filme é algo novo no gênero super-herói e merece ser saudado, talvez por ter ficado mais de 10 anos circulando pelos corredores de Hollywood o roteiro acabou sendo mudado tantas vezes que acabou ficando meio aquém do esperado.
Hancock, assim como o Quarteto Fantástico, é um herói sem identidade secreta só que é solitário. E isso nos faz refletir se você fosse o único a ter super-poderes e todo mundo soubesse disso, as pessoas iriam querer que você ficasse só policiando e salvando vidas. E isso é realmente muito chato e você iria querer encher a cara também, porque afinal de contas, você voa e não precisa dirigir.

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