Finalmente tive a oportunidade de ver “Encarnação do Demônio”, o novo filme de José Mojica Marins, que traz de volta o seu personagem mais famoso Josefel Zanatas, o Zé do Caixão. Já havia postado algumas infoções sobre o filme (clique aqui para ver), mas não tinha conseguido ver ainda. Estava em Curitiba e aproveitei pra dar uma passada no festival de cinema da cidade, bem bacana, por sinal. Não sei se foi por emoção de estar vendo o filme a duas fileiras do Mojica, mas eu gostei muito do que vi. A película é uma verdadeira homenagem ao trabalho do cara, cheio de referencias que enchem os olhos de quem é fã do velho Josefel. Durante toda a historia, cenas e áudios dos outros dois filmes da trilogia são usados para construir a figura de um assassino atormentado pelo fantasma de suas vítimas. Além disso, o diretor traz de volta ao écran, atores clássicos do cinema brasileiro dos anos 70, como é o caso de Jece Valadão, em sua ultima aparição no cinema , e Helena Ignez, ex-mulher do diretor Rogério Sganzerla (O Bandido da Luz Vermelha) e grande musa dos filmes da Boca-do-lixo.
A qualidade técnica da produção, que tem uma fotografia e uma direção de arte impecável, é o que mais chamam a atenção. As cenas de tortura, além de divertidas, são muito bem feitas. Contudo o que é um dos destaques do filme acaba tornando-se uma de suas principais franquezas. Com imagem e áudio fantásticos, os defeitos da película ficam a mostra. Um exemplo é a atuação do Mojica, que em muitos momentos é sofrível, tornando cômicas muitas cenas que deveriam ser dramáticas. Além disso, algumas bizarrices como a última cena do Zé do Caixão, ficaram um pouco forçadas.
Mesmo assim, gostei muito do filme. De certa forma, Zé do Caixão é isso mesmo: bizarrices e muito deboche, criando um estilo de terror único que não pode ser encontrado em lugar nenhum do mundo. Só nos filmes de Mojica você acaba ficando com pena do vilão e se diverte em alguns momentos que em outros filmes seriam amedrontadores.
Para quem gosta de terror brasileiro, como eu, o filme é um prato cheio. “Praticamente” imperdível!!!
A qualidade técnica da produção, que tem uma fotografia e uma direção de arte impecável, é o que mais chamam a atenção. As cenas de tortura, além de divertidas, são muito bem feitas. Contudo o que é um dos destaques do filme acaba tornando-se uma de suas principais franquezas. Com imagem e áudio fantásticos, os defeitos da película ficam a mostra. Um exemplo é a atuação do Mojica, que em muitos momentos é sofrível, tornando cômicas muitas cenas que deveriam ser dramáticas. Além disso, algumas bizarrices como a última cena do Zé do Caixão, ficaram um pouco forçadas.
Mesmo assim, gostei muito do filme. De certa forma, Zé do Caixão é isso mesmo: bizarrices e muito deboche, criando um estilo de terror único que não pode ser encontrado em lugar nenhum do mundo. Só nos filmes de Mojica você acaba ficando com pena do vilão e se diverte em alguns momentos que em outros filmes seriam amedrontadores.
Para quem gosta de terror brasileiro, como eu, o filme é um prato cheio. “Praticamente” imperdível!!!
4 comentários:
Helena Ignez, a "mulher de todos"?
Putz, essa mulher é (ou era, sei lá) um tesão.
Fiquei mais ainda na pilha de ver o filme, hehe.
Salve Mojica!
Só que no filme ela faz uma veinha macumbeira.
ahuahauah
mas alguém duvida que a "veinha" manda bem?
heuheuehuehue
Postar um comentário