Sabemos todos, os tempos não são mais os mesmos para a indústria cultural. Sofrem as grandes produtoras, sofrem os pequenos coletivos. Mas, contudo, porém, no entanto, diferente das gigantes, arraigadas em discursos retrógrados, nós, os coletivos, estamos abertos para discutir novas formas de ver a cultura, novas formas de pensar o direito autoral, novas formas de distribuição.
Produzimos filmes. Mas, para que? Com que objetivos? Convenhamos, não para deixar guardado em uma empoeirada (ou limpa, tanto faz) gaveta. Queremos sim, que o público veja. Queremos sim, que o público discuta. Queremos sim, que o público tenha acesso à nossa obra.
A questão que fica é, como? Como em um país que grande parte do público tem dinheiro apenas para a cesta básica? Como em um país que os cineclubes vivem graças à boa vontade de seus mantenedores, sem lucro que possa ser revertido na compra de novos filmes?
Bem, a Pão com Ovo entra com mais uma alternativa (depois da internet, meio também ainda não universal) na jogada. Acreditamos não ser essa uma alternativa inédita, mas que tem seu valor e força perante questões de distribuição. Estamos nos autopirateando. DVD copiado em casa, xerox da capa e o famoso plástico no lugar da caixa. Aqui, o que importa é o conteúdo, o nosso produto, o nosso filme. O que importa é ser visto.
Para completar, incentivamos a pirataria dos nossos filmes. Copie, veja, passe adiante, divulgue. Copie e compartilhe!
Produzimos filmes. Mas, para que? Com que objetivos? Convenhamos, não para deixar guardado em uma empoeirada (ou limpa, tanto faz) gaveta. Queremos sim, que o público veja. Queremos sim, que o público discuta. Queremos sim, que o público tenha acesso à nossa obra.
A questão que fica é, como? Como em um país que grande parte do público tem dinheiro apenas para a cesta básica? Como em um país que os cineclubes vivem graças à boa vontade de seus mantenedores, sem lucro que possa ser revertido na compra de novos filmes?
Bem, a Pão com Ovo entra com mais uma alternativa (depois da internet, meio também ainda não universal) na jogada. Acreditamos não ser essa uma alternativa inédita, mas que tem seu valor e força perante questões de distribuição. Estamos nos autopirateando. DVD copiado em casa, xerox da capa e o famoso plástico no lugar da caixa. Aqui, o que importa é o conteúdo, o nosso produto, o nosso filme. O que importa é ser visto.
Para completar, incentivamos a pirataria dos nossos filmes. Copie, veja, passe adiante, divulgue. Copie e compartilhe!
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