Se o filme prestará, não se sabe? Mas temos que louvar que o protagonista continua o mesmo e alguns dos velhos personagens reaparecem Alan Ruck (Cameron) e Mia Sara (Sloane). No entanto, Jennifer Grey, que interpretou a irmã de Ferris, não topou participar do filme, e Jeffrey Jones, o diretor Rooney, está preso acusado de pedofilia.
_______________________________________________________________
Passados 21 anos, Ferris Bueller é um homem que vive num casamento de aparências com uma devoradora de livros de auto-ajuda, pai de um casal de adolescentes que nada lembram o rebelde responsável pelos ataques de nervos do diretor Rooney, e funcionário dedicado de um escritório de advocacia em Manhattan. “Escolhemos Nova Iorque por ser uma cidade que é ao mesmo tempo símbolo máximo do trabalho e do entretenimento, uma dualidade que se adequa perfeitamente ao conflito vivido pelo Ferris dos dias de hoje”, explica Hughes, sem esconder o sorriso por ter retornado à direção de um projeto após um hiato de 16 anos (seu último filme como diretor foi em 1991, com Curly Sue, A Malandrinha).
Mattew Broderick é só entusiasmo: “Ferris não está feliz com seu casamento, sua mulher comporta-se como uma esposa de propaganda de margarina, seus filhos não lhe dão a mínima atenção ou trabalho, pois vivem concentrados nos estudos, seus colegas de trabalho são workaholics que desconhecem qualquer outro livro que não seja o código penal, além de ter de prestar contas a um chefe desonesto. É quando ele percebe-se sozinho e lembra-se da frase proferida há 21 anos ‘a vida passa muito rápido, se não olharmos em volta e observarmos, poderemos perdê-la’. É então que Ferris se dá conta da insignificância de sua vida e resolve dar um jeito na situação”.
Além disso, ele toma como missão 'reeducar' seus filhos (Emile Hirsch e Jena Malone) que insistem em contrariar os genes delinqüentes do pai, e reconquistar sua esposa (Sarah Clarke), além de provar a desonestidade do chefe (o quase sempre ótimo Christopher Walken) para os colegas de escritório. “O que Ferris procura é uma possibilidade de viver sua vida adulta com prazer, mas para isso, primeiro ele precisa resgatar toda a intrepidez do adolescente popular de Chicago de 20 anos antes. Ele precisa se lembrar de sua essência”. Para quem se perguntou dos personagens do filme anterior, aí vai a resposta do próprio Hughes “Decidimos que seria mais crível colocar Ferris numa situação de solidão, sem o amparo das pessoas com quem ele poderia contar, para que ele pudesse insurgir com maior força.
O filme tem estréia prevista para o 2º semestre desse ano.
Salve Ferris!
2 comentários:
Uma tradução boa seria:
"Como acabar com um mito!"
Seria melhor se fizessem um curta dizendo que ele morreu!
e também estão produzindo o Lost Boys 2. Não sei se pulo de alegria ou choro...
Postar um comentário