O Manifesto da Companhia Brasileira do Cinema Barato foi lançado pelos cineastas e moradores da Cidade de Deus, juntamente com Marcelo Yuka e Leandro Firmino. A Pão com Ovo também apoia a campanha e divulga o Manifesto aqui.
MANIFESTO DA COMPANHIA BRASILEIRA DE CINEMA BARATO
Os latifundiários do audiovisual brasileiro, que durante anos ditaram uma formula milionária e excludente, cultivando um sistema que só eles através de mamatas patrocinadas pela maquina governamental, transformaram não só o cinema e a televisão, mas sim todo o audiovisual, em um clube fechado onde só os filhos da elite, os abastados podiam freqüentar. Mas isso vem mudando radicalmente.
Hoje, o audiovisual tendo em vista o novo modelo de plataforma em que o mundo desenvolveu, continua aperfeiçoando, e que o Brasil, antenado com essa nova tecnologia, vem desenvolvendo, para que aqueles rejeitados, enjeitados, os filhos dos guetos, das favelas e das periferias, pudessem ter a oportunidade de expor sua visão, através de um novo sistema barato de captação de imagens.
Fazendo com que um movimento de realizadores do audiovisual se unissem para concretizar a COMPANHIA BRASILEIRA DE CINEMA BARATO (CBCB), mais que uma simples produtora, uma realizadora dos anseios populares, que os poderosos sempre mostraram sob seu domínio e ponto de vista. Vem hoje mostrar que o povo é mais que um simples personagem e sim um realizador de audiovisual de qualidade indiscutível e que se não for superior a dos antigos reis do audiovisual arcaico, da era dos dinossauros, pelo menos mostra uma criatividade a toda prova, de cineastas atores e técnicos escondidos em lugares onde a política audiovisual não descobriu. O CBCB também trabalha para difundir um audiovisual de qualidade, mas sem transformar a produção em uma epopeia de milhões.
Onde o produto final, realizado através de meios simples e accessíveis, digitais ou não, para qualquer pessoa que queira transformar suas idéias em produto audiovisual. A distribuição, entrave primordial para aqueles que cerceiam os realizadores pobres, fazendo também não chegar ao publico obras populares, transforma em trincheira para quem exibe, continuar exibindo e quem não exibe, continuar no anonimato sem ter visualização de seu trabalho, será quebrado. Através de uma distribuição democrática, popular e livre de acesso fácil, através da internete, cineclubes, bancas de jornais, reembolso postal, camelôs, exibição em escolas, fábricas, presídios, entidades religiosas, ongs, associações, venda direta ao público, salas de exibições digitais ou em qualquer outro meio, existente ou a ser criado, de acesso fácil, barato e popular. Nossa meta é que, não necessariamente só aqueles que trabalham com audiovisual façam filme, mas sim, qualquer pessoa sendo artista plástico, pintor, escultor, intelectual, professor, artistas, políticos, trabalhadores autônomos, profissionais liberais, médicos, advogados, portadores de necessidades especiais, garis, pedreiros, motoristas, donas de casa, desocupados, crianças, jovens, adultos, idôneos, de qualquer raça, cor, credo, conotação sexual, enfim, que todos possam expressar sem nenhuma censura, pré ou pós definida, de seus anseios, sonhos e reflexões, através da COMPANHIA BRASILEIRA DE CINEMA BARATO.
Não iremos revolucionar, nem mudar o mundo, mas podemos mostrá-lo, através de uma nova ótica.
OS MANDAMENTOS DA CBCB
1 – UM ROTEIRO DE QUALIDADE
2 – NÃO SE PRENDER A FORMULAS PRECONCEBIDAS
3 – CRIATIVIDADE NA CAPTAÇAO DE IMAGENS
4 – FILMAR COM QUALQUER TIPO DE CONSOLE
5 – TODOS SEREM MULTIPLICADORES
6 – NENHUM TEMA SER TABU
7 – TODOS FAZEREM TUDO
8 – PARCERIAS
9 – NÃO ALUGAR EQUIPAMENTO, INVENTAR
10 – DISTRIBUIÇÃO BARATA E POPULAR
Assinam este manifesto:
Marcelo Yuka, Leandro Firmino da Hora, Kátia Lund, Paulo Lins, Cavi Borges, Julio Pecly, Renato Martins, Perfeito Fortuna, Marcio Grafite, Pablo Cunha, Paulo Pons, José Antonio da Silva, Paulo Silva, Carlos Jasmim, Slow, Michel Messer, Mariana Vitarelli, Virginia Corsini, Natalia Lage.
Instituições que apoiam este manifesto:
Cinema Nosso, Cavídeo, Boca de Filme, Cine Guandu, cine clube Mate com Angu, Circo Voador, Fundição Progresso.
Via Cinema Nosso
MANIFESTO DA COMPANHIA BRASILEIRA DE CINEMA BARATO
Os latifundiários do audiovisual brasileiro, que durante anos ditaram uma formula milionária e excludente, cultivando um sistema que só eles através de mamatas patrocinadas pela maquina governamental, transformaram não só o cinema e a televisão, mas sim todo o audiovisual, em um clube fechado onde só os filhos da elite, os abastados podiam freqüentar. Mas isso vem mudando radicalmente.
Hoje, o audiovisual tendo em vista o novo modelo de plataforma em que o mundo desenvolveu, continua aperfeiçoando, e que o Brasil, antenado com essa nova tecnologia, vem desenvolvendo, para que aqueles rejeitados, enjeitados, os filhos dos guetos, das favelas e das periferias, pudessem ter a oportunidade de expor sua visão, através de um novo sistema barato de captação de imagens.
Fazendo com que um movimento de realizadores do audiovisual se unissem para concretizar a COMPANHIA BRASILEIRA DE CINEMA BARATO (CBCB), mais que uma simples produtora, uma realizadora dos anseios populares, que os poderosos sempre mostraram sob seu domínio e ponto de vista. Vem hoje mostrar que o povo é mais que um simples personagem e sim um realizador de audiovisual de qualidade indiscutível e que se não for superior a dos antigos reis do audiovisual arcaico, da era dos dinossauros, pelo menos mostra uma criatividade a toda prova, de cineastas atores e técnicos escondidos em lugares onde a política audiovisual não descobriu. O CBCB também trabalha para difundir um audiovisual de qualidade, mas sem transformar a produção em uma epopeia de milhões.
Onde o produto final, realizado através de meios simples e accessíveis, digitais ou não, para qualquer pessoa que queira transformar suas idéias em produto audiovisual. A distribuição, entrave primordial para aqueles que cerceiam os realizadores pobres, fazendo também não chegar ao publico obras populares, transforma em trincheira para quem exibe, continuar exibindo e quem não exibe, continuar no anonimato sem ter visualização de seu trabalho, será quebrado. Através de uma distribuição democrática, popular e livre de acesso fácil, através da internete, cineclubes, bancas de jornais, reembolso postal, camelôs, exibição em escolas, fábricas, presídios, entidades religiosas, ongs, associações, venda direta ao público, salas de exibições digitais ou em qualquer outro meio, existente ou a ser criado, de acesso fácil, barato e popular. Nossa meta é que, não necessariamente só aqueles que trabalham com audiovisual façam filme, mas sim, qualquer pessoa sendo artista plástico, pintor, escultor, intelectual, professor, artistas, políticos, trabalhadores autônomos, profissionais liberais, médicos, advogados, portadores de necessidades especiais, garis, pedreiros, motoristas, donas de casa, desocupados, crianças, jovens, adultos, idôneos, de qualquer raça, cor, credo, conotação sexual, enfim, que todos possam expressar sem nenhuma censura, pré ou pós definida, de seus anseios, sonhos e reflexões, através da COMPANHIA BRASILEIRA DE CINEMA BARATO.
Não iremos revolucionar, nem mudar o mundo, mas podemos mostrá-lo, através de uma nova ótica.
OS MANDAMENTOS DA CBCB
1 – UM ROTEIRO DE QUALIDADE
2 – NÃO SE PRENDER A FORMULAS PRECONCEBIDAS
3 – CRIATIVIDADE NA CAPTAÇAO DE IMAGENS
4 – FILMAR COM QUALQUER TIPO DE CONSOLE
5 – TODOS SEREM MULTIPLICADORES
6 – NENHUM TEMA SER TABU
7 – TODOS FAZEREM TUDO
8 – PARCERIAS
9 – NÃO ALUGAR EQUIPAMENTO, INVENTAR
10 – DISTRIBUIÇÃO BARATA E POPULAR
Assinam este manifesto:
Marcelo Yuka, Leandro Firmino da Hora, Kátia Lund, Paulo Lins, Cavi Borges, Julio Pecly, Renato Martins, Perfeito Fortuna, Marcio Grafite, Pablo Cunha, Paulo Pons, José Antonio da Silva, Paulo Silva, Carlos Jasmim, Slow, Michel Messer, Mariana Vitarelli, Virginia Corsini, Natalia Lage.
Instituições que apoiam este manifesto:
Cinema Nosso, Cavídeo, Boca de Filme, Cine Guandu, cine clube Mate com Angu, Circo Voador, Fundição Progresso.
Via Cinema Nosso
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